Brasil e Argentina - Um Comércio Consolidado
Sempre que ocorrem mudanças de governo ou mesmo quando um dos países enfrenta crises, sejam políticas ou econômicas, empresários e analistas manifestam grande preocupação com os rumos do comércio exterior entre o Brasil e a Argentina.
Isso se deve fundamentalmente ao fato da Argentina ser o terceiro maior parceiro comercial brasileiro. Além disso, do ponto de vista da qualidade da pauta, a Argentina é um dos maiores compradores de produtos manufaturados brasileiros, ou seja, tem importância extraordinária para nossos produtores industriais.
Neste momento a Argentina está enfrentando mais uma crise econômica, com alta taxa de inflação, desvalorização acentuada do peso, desemprego e déficit fiscal. O governo foi obrigado a buscar elevado empréstimo junto ao FMI.
A proximidade das eleições presidenciais, previstas para outubro, também contribui sobremaneira para causar instabilidade. Alguns analistas chegam a prever que as exportações brasileiras poderão ser prejudicadas, a depender do resultado das urnas.
Na verdade as exportações brasileiras para a Argentina já estão sendo bastante prejudicadas pela crise econômica atual. Basta ver que no primeiro semestre de 2019 as exportações brasileiras somaram apenas US$ 5,1 bilhões, contra US$ 8,8 bilhões no mesmo período de 2018. Uma queda da ordem de 40%, com grande prejuízo para inúmeros exportadores brasileiros.
Em que pese ser muito grave a crise atual, é também relevante observar que o país já vem implantando um ajuste fiscal, inclusive com corte de subsídios que alcançam diferentes áreas, o que deverá favorecer um futuro processo de estabilização.
Passadas as eleições de outubro, qualquer que seja o vencedor, Macri ou Fernandes, a Argentina terá uma nova equipe. O país tem grandes economistas que saberão como conduzir a economia argentina e retomar o caminho do crescimento.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina e prosseguirá sendo. Centenas de empresas de pequeno, médio e grande porte participam desta relação bilateral. É uma relação consolidada, com pauta bastante diversificada.
Dificuldades pontuais poderão surgir, como já ocorreu no passado em diferentes momentos. Mas dos dois lados temos competentes negociadores que saberão encontrar soluções consensuais.
Acredito que já em 2020 assistiremos a uma retomada do comércio, com números bastante superiores aos que serão registrados em 2019.
Ivan Ramalho.
Isso se deve fundamentalmente ao fato da Argentina ser o terceiro maior parceiro comercial brasileiro. Além disso, do ponto de vista da qualidade da pauta, a Argentina é um dos maiores compradores de produtos manufaturados brasileiros, ou seja, tem importância extraordinária para nossos produtores industriais.
Neste momento a Argentina está enfrentando mais uma crise econômica, com alta taxa de inflação, desvalorização acentuada do peso, desemprego e déficit fiscal. O governo foi obrigado a buscar elevado empréstimo junto ao FMI.
A proximidade das eleições presidenciais, previstas para outubro, também contribui sobremaneira para causar instabilidade. Alguns analistas chegam a prever que as exportações brasileiras poderão ser prejudicadas, a depender do resultado das urnas.
Na verdade as exportações brasileiras para a Argentina já estão sendo bastante prejudicadas pela crise econômica atual. Basta ver que no primeiro semestre de 2019 as exportações brasileiras somaram apenas US$ 5,1 bilhões, contra US$ 8,8 bilhões no mesmo período de 2018. Uma queda da ordem de 40%, com grande prejuízo para inúmeros exportadores brasileiros.
Em que pese ser muito grave a crise atual, é também relevante observar que o país já vem implantando um ajuste fiscal, inclusive com corte de subsídios que alcançam diferentes áreas, o que deverá favorecer um futuro processo de estabilização.
Passadas as eleições de outubro, qualquer que seja o vencedor, Macri ou Fernandes, a Argentina terá uma nova equipe. O país tem grandes economistas que saberão como conduzir a economia argentina e retomar o caminho do crescimento.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina e prosseguirá sendo. Centenas de empresas de pequeno, médio e grande porte participam desta relação bilateral. É uma relação consolidada, com pauta bastante diversificada.
Dificuldades pontuais poderão surgir, como já ocorreu no passado em diferentes momentos. Mas dos dois lados temos competentes negociadores que saberão encontrar soluções consensuais.
Acredito que já em 2020 assistiremos a uma retomada do comércio, com números bastante superiores aos que serão registrados em 2019.
Ivan Ramalho.
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